Gilberto Gil, também conhecido com o
sobrenome de "Cérebro Eletrônico", é o nome do terceiro álbum de
estúdio do cantor e compositor brasileiro Gilberto Gil, lançado em 1969, pela Philips. O álbum traz, como
seu antecessor, o rock psicodélico - forte
característica do movimento tropicalista. Apesar da boa
recepção do álbum, este só teve um single, considerado o primeiro
grande sucesso de Gil, "Aquele
Abraço", enquanto trazia um
repertório de nove faixas, onde além
da canção já citada, apenas
"Cérebro Eletrônico" ganhou mais algum destaque, anos depois, com a
regravação de Marisa Monte, em 1996. O b-side de "Aquele
Abraço", "Omã Iaô", foi lançada como faixa bônus nos
relançamentos, ao lado de canção compostas pelo próprio Gilberto
Gil,Caetano Veloso e Jorge Ben - esses
dois últimos participam de "Queremos Guerra", de Jorge Ben.
Assim como nos demais álbuns, a crítica da allmusic, foi feita por John Bush,
que inicia sua resenha dizendo que este álbum é um dos mais experimentais de
Gil, até aquele momento, ao mesmo tempo que mostra o pop brasileiro emergindo.
Segundo Bush, Gil traz seu primeiro maior sucesso - o single "Aquele Abraço" -, mas, ainda
resiste com músicas de estilo fortemente
carnavalesco, como seu
álbum em 1968. "A maioria das canções experimentais está no Lado B, são eles "2001"
e "Objeto Semi-Identificado", pois possuem
trechos de palavras faladas, são cheios de partes ímpares, e uma dependência
do estúdio, raramente visto em
qualquer outro álbum pop". Além disso, a
resenha diz que as canções foram produzidas com um olhar para o ruído, dando à
"Volks-Volkswagen Blue" o título de "hino tropicalista".
Por fim, Bush diz que o álbum "é muito desarticulado, não tão consistente
como o último álbum, mas, definitivamente uma obra-prima para o pop
brasileiro no futuro".
Gilberto Gil - Cérebro Eletrônico - 1969
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